quarta-feira, 16 de maio de 2012

Esta é uma casa livre da Chupeta!!!

Dedo na boca e mãozinha no cabelo = soninho chegando!!!

Agora, passada uma semana já, acho que posso dizer que sim, estamos livres da chupeta!!

Um ano atrás o Pedro largou a dele, sem medo, sem trauma e 100% por escolha dele mesmo... leia aqui.

E uma semana atrás, a Natália largou a dela.

Semana passada a Natália estava com muita tosse e dificuldade para respirar... mas fiquei realmente com medo quando, na hora do almoço, percebi que ela estava com as mãozinhas roxas!! Terminamos de almoçar, deixei o Pedro na escola e corri para o Dr. Frauzemar. Ele disse que ela estava com broncopleurite, quando o pulmão fica muito carregado e começa a se fechar, por isso as mãos, pés e nariz roxos (quando tirei a roupinha dela para consulta que vi os pés e o nariz arroxeado). Apesar do diagnóstico assustador, não é tão grave quanto parece e com a primeira dose do remédio a circulação já voltou ao normal e as extremidades voltaram a sua coloração saudável, apesar de que ela ainda passou 3 dias com um aspecto horrível e até hoje, uma semana depois, ainda tosse... acho que aí deve-se também aos eventos climáticos, (ô umidade gelada que está fazendo!!!!). Mas devido a tosse e dificuldade respiratória, ela não dormiu de chupeta nem uma vez nestes dias e nem depois de dar uma melhorada!!! Ela simplesmente esqueceu!!! Eu aproveitei e escondi todas as chupetas que tinha em casa... eventualmente uma brota da terra ou o saci devolve e ela aparece num local de fácil acesso, então Natália pega, fica um pouquinho, logo larga, eu escondo e pronto... fim de papo!! 

Só que nem tudo é um mar de rosas... toda essa facilidade e sossego se devem ao fato de que ela chupa o dedo... aí eu me pergunto: o que é pior hein??? Não tem como jogar o dedo fora um dia, né... nem trocar por presentes com o Papai Noel... 

Bom de qualquer maneira, considero esse um grande passo no nosso crescimento!!

Ah, também preciso contar que a mamadeira também foi erradicada sem traumas!!! Substituída de manhã por uma deliciosa xícara de chocolate quentinho com bisnasguinhas ou bolachas, ou então um iogurte, e a noite, simplesmente esquecida!!!

Não sou mais mãe de bebê... sou mãe de 2 crianças!! Passei mais uma fase...


sexta-feira, 11 de maio de 2012

O que eu realmente gostaria de ganhar no Dia das Mães



Por toda a minha vida eu quis ser mãe, eu quis ser mãe do Pedro, eu quis ser mãe da Natália. Por toda a minha vida, eu soube que eu amaria essa vida de mãe. Por toda a minha vida, por mais que eu imaginasse e sonhasse, nem nos melhores sonhos eu tinha como saber que seria tão maravilhoso. Nem nos dias que a brincadeira estava mais divertida e empolgante, nunca eu pude imaginar o que seria. Por toda a minha vida, nunca, nada se igualará a esse prazer, a essa aventura que é ser mãe.

Sempre soube que eu nasci para ser mãe, apesar de sempre ter um pavor desse sonho não se realizar. Brincava de casinha, ninava minhas bonecas... quando nasceu meu irmão mais novo, eu tinha 6 anos, lembro como se fosse hoje que eu convenci minha mãe a me dar uma roupinha dele para eu vestir uma boneca (tá, não lembro se foi difícil convencê-la, mas eu lembro de querer e ela escolher o mais batido e me dar)... lembro de trocar a fralda da boneca, de aprender a dobrar a fralda de pano igual minha mãe fazia com meu irmão... lembro perfeitamente disso tudo... tenho essa boneca até hoje.  E a roupinha também!

Depois minha experiência como mãe tornou-se mais profissional, quando, aos 20 anos, meus pais adotaram minha irmã. Aí eu tive um treinamento intensivo de como seria trocar fraldas, dar de comer, dar mamadeira, dar banho... eu aprendi a fazer tudo isso, da melhor maneira possível, na prática... sempre me considerei um pouco (ou muito!!) irmãe!! 


Esse instinto, esse desejo, sempre estiveram presentes em mim. O dia mais longo da minha vida, sem exagero, foi o dia que eu fiz o BHCG, depois do teste de farmácia ter dado positivo. Olhava no relógio, trabalhava "horas", quando olhava de novo, haviam se passado CINCO MINUTOS!!! E foi assim o dia todo. Chegava o Natal, mas não chegava 17h... tenso.

Fui mãe... realizei meu maior sonho... realizei as duas vezes que eu quis... minhas duas gestações foram planejadas, desejadas, amadas. Um casal... não tinha como ser melhor... nunca nos meus melhores sonhos, daqueles que a gente não quer acordar, que a gente jura que é real, nunca pensei que caberia tanto amor no meu coração. Nunca pensei que eu pudesse ser tão feliz... 

Então, neste que é meu 6º dia das mães como mãe, meu único desejo, o que eu realmente quero de dia das mães, é nunca acordar dessa realidade que é ser mãe... com todas as suas dificuldades, com todas as perguntas sem respostas, com toda insegurança, com tudo o mais que está implícito... não troco por nenhum presente material no mundo. NUNCA!! Ser mãe já o melhor presente. 

Só quero ser mãe para sempre... caminhar cada novo trajeto por onde a vida nos levar, passar de fase, chegar lá... compartilhar das vitórias de vida deles, comemorar, amparar, estar sempre aqui, com meus ombros largos, prontos para dar todo o conforto que eles precisarem, que eles quiserem. E um dia poder dizer: missão cumprida.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Da série Perguntas Simples, Respostas Complicadas - Parte 157.496



Será que são mesmo perguntas difíceis ou são apenas perguntas curiosas e eu é que fico sem respostas?? Ó, também não sei responder......

Na verdade, fico sem resposta mais vezes do que eu gostaria... acho que me preocupo de mais em encontrar a melhor resposta, para não deixar em dúvida, para não mentir, para dar o direcionamento correto, porque a resposta pode ser simples, fácil, não precisaria pensar muito, mas acho que as respostas fáceis não contentam a mente tão indagativa do Pedro e no caso de hoje a resposta rápida e fácil pode induzir a pensamentos futuros que eu mesma não vou gostar de ver meu filho disseminando por aí.

Hoje o Pedro me perguntou de que cor ele é.

Instintivamente me veio responder que ele é branco. Mas branco, branco mesmo, da cor da neve, do papel sulfite, do sal e do açúcar ele não é. Então ele é "cor da pele"... também não é, existem várias cores de pele diferentes da cor da pele dele... e aí é que o erro de julgamento fica evidente e perigoso... sim, perigoso, porque de tudo que eu prezo e procuro ensinar, com toda certeza do mundo, não quero ver meus filhos julgando pessoas por elas terem mais melanina na pele do que outras, nunca!! Então vamos pensar melhor nesta resposta.... Lembram de um episódio do Chaves, em que alguma personagem diz que somente idiotas respondem uma pergunta com outra pergunta?? Então... a idiota procurou sair pela culatra: - Como assim, de que cor você é? De que cor são seus olhos, de que cor é seu cabelo... o que você quer saber??
É claro que ele queria saber o nome da cor que é a pele dele. Aí respondi que ele é bege claro, mas que as bochechas são vermelhinhas, a palma da mão é rosada, a boca é vermelha e que é tudo pele, de diferentes cores, mas tudo é pele. Eu me senti na obrigação de responder que existem várias cores de pele em todas as pessoas... ele entendeu, não aprofundou, perguntou sobre a cor dos olhos dele que são castanhos e os cabelos também. E para finalizar, disse que quando ele fizer a coruja de origami, que ele está louco para aprender a fazer, vai pintar os olhos dela de castanho, iguais aos nossos, meu e dele ownnnnn...

Ufa, pergunta nº 157.496 respondida com êxito.

O que será que me aguarda na próxima?? Que Deus me dê sabedoria para responder... porque é mais difícil do que parece... ou é fácil e eu é que complico?? Devaneios de uma mãe que se preocupa com tudo o que diz porque realmente é difícil prever o que pode desencadear uma resposta mal dada...

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Por quanto tempo ainda eu serei criança?


Foi a pergunta que precisei responder hoje...

Depois do aniversário da Natália começou a expectativa do Pedro quanto ao seu próprio aniversário. Sempre me pergunta quanto tempo falta, como vamos fazer a festa... mas hoje ele me fez uma pergunta um tanto quanto diferente...

Primeiro perguntou se depois que ele fizesse aniversário ele ainda seria criança. 

Eu disse que sim, que depois do aniversário ele terá 5 anos e ainda será criança. Então veio a pergunta título deste post... e para essa, eu não tive resposta.

Eu queria poder dizer que ele pode ser criança para sempre, mas neste caso, se for verdade da minha parte, não é uma coisa boa na sua vida adulta. Mentir nem passa pela minha cabeça. 

Como fazê-lo entender aos 4 anos, que a criança de algumas pessoas é eterna? Carregar uma criança no peito, deixar ela sair de vez em quanto... poder voltar a brincar de casinha, de boneca, de carrinho uma certa altura da vida não tem preço... soltar pipa, rodar peão, pular corda, amarelinha, esconde-esconde... Mas levar a vida toda na brincadeira também não dá certo... brincar com o sentimento das pessoas, não levar a vida adulta a sério, não criar responsabilidades, nem adquirir maturidade, viver a vida de filhinho e não chegar nunca ao finalmente, quanto chegamos ao ponto de começar a trabalhar, no mínimo pensar em outras coisas que não seja apenas na auto imagem... buscar metas e ideais... construir a vida, crescer, assim como se deve ser.

Perguntinha complicada essa, hein Pedro?? Me fazer pensar tanto assim, em tantas pessoas que eu conheço que não sabem dosar o seu lado criança com seu lado maduro... uns tem de mais, outros tem de menos. Adultos com síndrome de Peter Pan (tanto homens quanto mulheres! não é caso do gênero masculino não... conheço várias mulheres que se encaixam aqui!!) e tantas meninas e meninos que no "alto" de seus 11 ou 12 anos já se acham mais adultos do que muitos 40rentões e 40rentonas por aí! Uns esqueceram a infância cedo de mais, outros nunca chegaram a vida adulta... difícil dosar...

Mas em resposta a essa pergunta, vindo de um menino de 4 anos, só pude responder de uma maneira:

- Não se preocupe com isso agora, filho... vá brincar...

______________________________

Depois de terminada e publicada esta postagem, o Pedro me sai com essa que não poderia ficar de fora, nunca!!!

A hora da janta sempre me revela novas surpresas...

- Como é que se faz o leite, mãe??
- O leite vem da vaca. Ela come e produz leite que saem das tetas. Lembra quando a Natália mamava no peito da mãe?
- Lembro. Tudo o que você comia virava leite e a Natália mamava.
- Isso mesmo.
- Ah, quando eu tiver meu filho, ele também vai mamar em mim, né?
- Não Pedro, só as mulheres produzem leite. Lembra que era só eu que dava mamar para a Natália, o papai não?
- Ah, é eu lembro... mas e então, onde o meu filho vai mamar quando ele nascer??
- Vai mamar na tua mulher, na mamãe dele.
- Ahh mãe, vai ser tão lindo ver ele mamando!!! ... pena que vai demorar tanto........