Mostrando postagens com marcador alergias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador alergias. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de junho de 2011

2 semanas bem corridas...

Duas semanas atrás, resolvemos passar o fim de semana na praia. Praia essa época do ano é uma delícia. Mais tranquilo impossível. Quer dizer, mais ou menos. Foi na noite de sexta para sábado que começou a maratona.

O Pedro acordou, por volta das 2h da manhã. Ainda estávamos todos acordados, nos preparando para ir dormir, e confesso que eu estava desde a meia noite resistindo a minha cama me chamando. Acordou com um ovo na testa. Eu nunca pensei que haveriam pernilongos na praia em maio, numa temporada de dias frios. Mas foi assim que eu descobri que tem pernilongos provavelmente o ano todo na praia. E o Pedro todo picado. Tanto que ele chorava pedindo ajuda para se coçar. Lá fui eu e o marido, as duas e pouco, em busca de uma farmácia de plantão aquelas horas, atrás de um antialérgico. Nossa casa da praia fica há uns 2 km de uma praia central. Mas fora de temporada, só pernilongos e botecos dão expediente depois da meia noite, quem dirá as 2h da matina!!! E a segunda coisa que eu aprendi é que NUNCA posso sair sem o antialérgico do Pedro (assumo que isso é uma coisa que eu DEVERIA ter pensado!!!) Paramos para perguntar onde havia uma farmácia de plantão e adivinhem?? Só em Matinhos, há 20 km da nossa casa. Aí eu disse pro Rodrigo que era melhor a gente voltar para casa e ver como ele estava, qualquer coisa, o posto de saúde era ali pertinho de casa, melhor do que dirigir 20km às 2 e meia, em busca de um remédio. Quando chegamos ele estava com a testa toda inchada, já chegando nas orelhas (lembram da cara do Will Smith, em Hicth, que ele come camarão, eu acho, e ele incha todo??? era quase assim que o Pedro estava!!) e ele começou a dizer que não estava mais conseguindo respirar pelo nariz. Corremos para o pronto socorro. Ele tomou uma injeção e o médico receitou antialérgico pra ele e disse para eu levá-lo na segunda feira à um imunologista, alergista, sem falta!!!

Na terça ele foi ao pediatra e no alergista só consegui horário para quarta feira. Fui levá-lo e ele precisou fazer um exame de sangue, para ver do que ele tem alergia. Estava muito preocupada com a questão das abelhas, porque se com pernilongos ele ficou quase sem respirar pelo nariz, abelha é muito mais perigoso. Fomos na quinta fazer os exames. A guia do convênio tinha 5 pedidos, o máximo permitido pelo convênio por vez: alimentos, insetos, ácaro, cão e alergias em geral. Só que o laboratório não faz para insetos. Tem que ser especificado o tipo de inseto e como já haviam 5 solicitações na guia, não poderia fazer com a mesma coleta e eu não poderia nem trocar o insetos por abelhas porque não pode haver rasuras na guia. Então para fazer de insetos, terá que tirar sangue outra vez. E para essa vez, precisou eu mais 3 enfermeiras para segurar o "tourinho" para a coleta de sangue. Foi muito difícil. Ele tem o tamanho de uma criança de 5 ou 6 anos. Eu tive que prender as pernas dele no meio das minhas e segurar com toda a minha força seu rosto para ele não olhar, duas enfermeiras segurando os braços dele e uma para tirar o sangue. E ele gritou e chorou tanto!!! Tadinho....

Nesse meio tempo eu precisava marcar com a nefrologista que atende a Natália. Quando liguei para o Hospital Pequeno Príncipe, me disseram que ela esta saindo de licença maternidade, que só teria consulta para o dia 14 de julho com outro médico. Mandei um email para a médica, pedindo as guias para fazer os exames que nesse tempo eu levo para o Dr. Frauzemar olhar e dia 14, quando consultar com o outro médico já levo os resultados. Ela mandou um email que era para eu pegar as guias na sexta feira. Mas eu moro em Campo Largo e o HPP é em Curitiba e como na semana seguinte eu tinha que levar os exames do Pedro no alergista e o consultório fica a 5 quadras do HPP, deixei para pegar na terça, no dia do retorno do Pedro.

Os exames do Pedro mostraram que ele tem bastante reação alérgica e os testes feitos mostraram que ele tem alergia a alguns alimentos, especialmente amendoim, peixes e leite (até hoje nunca teve reação a nada disso, mas devo ficar atenta.). E eu deveria começar um tratamento no dia mesmo. Um remédinho, uma vez ao dia, durante 30 dias e depois volto para fazer novos testes. Pelo menos ele não vai precisar ser "picado" de novo tão já...

E peguei as guias dos exames da Natália. Ecografia, urina e sangue. Em 4 guias diferentes... Como na semana que vem tenho consulta com o Dr. Frauzemar, quis fazer todos os exames essa semana mesmo, pra levar os resultados para ele antes da consulta com o nefro, que é só para daqui um mês. Continuando a correria.

Na quarta feira marquei a Eco para as 5 e meia. Aproveitei e fui ao laboratório para o exame de sangue e pegar os coletores de urina.
Primeira tentativa: o exame de sangue tinha que ser em jejum. Ela já tinha tomado café da manhã e sem chances de ficar sem almoçar.
Segunda tentativa: o exame de urina pede que seja a primeira urina da manhã!!! COMO FAZER ISSO EM UM BEBÊ DE 1 ANO??????? Ok, pode ser qualquer urina. Mas precisam ser 2 amostras!!!
A ironia, é que para a ecografia ela precisava estar com a bexiga cheia, mas como a eco era as 17h30min. se eu coletasse depois da eco o laboratório já estaria fechado e depois de coletado tem 1 hora para entregar a amostra. Ou seja.... só na quinta feira. DIA 1 - Eco OK, Sangue e Urina NADA!!

Tá, mas tudo bem, a Natália acorda lá por 9 e meia, 10 horas, eu já fico pronta com o Pedro, a gente leva ela, faz o exame de sangue, coloca o coletor, ela mama, faz xixi e pronto!! Primeira amostra ok!!
Tá bom!!! Ela acordou as 7 e meia e o Pedro ainda estava dormindo (eu também, claro!!), levantei, troquei ela, coloquei um coletor e fiquei brincando com ela até o Pedro acordar, nada de xixi neste tempo. Fomos, foi tranquilo o exame de sangue. Assim que terminou ela já estava rindo para a enfermeira que segurou ela (elas já me conhecem, me chamam até pelo nome... e claro que lembraram do Pedro uma semana antes!!) e a enfermeira colocou o coletor (quem não sabe, o coletor é um saquinho plástico, que tem um buraco e uma fita adesiva que é colada na vagina. Aí, feito o xixi, é só colocar o saquinho no potinho e pronto. Simples né??? Ahã!! Tá bom!!!) e fomos pra casa para ela tomar mamadeira. Ela mamou e 5 minutos depois: tcharãn!!! Ela fez COCÔ no pacotinho!!!! Tá bom, beleza, ela ainda não tinha feito seu cocozinho matinal. Erro meu... Agora não tem como dar errado. Outro coletor, muita água e suco e... tcharãn!!! outra vez cocô!!!!!!!
E teve ainda uma terceira vez, só de manhã!!! Aí depois do almoço, mais um litro de suco, coloca o coletor, choro de montão e sono. Ahhh então se ela dormir um pouquinho ela sempre faz xixizinho quando acorda. Agora vai dar certo. Resultado: ela acordou toda vazada de xixi e o coletor descolado e SECO!!!! Aí já era tarde, quase 16 horas (o laboratório só recebe até as 16h!!). Dia 2 - Sangue OK - Urina NADA!!!

Hoje, Natália acordou em seu horário normal, com cocô feito já, como sempre. Banho + coletor +mamadeira = xixi no pacotinho!!! Só no mundo dos sonhos!!!! Ela fez cocô outra vez no pacotinho!!!! Limpei tudo, fui ao laboratório pegar mais coletores. Voltei para casa, ela dormiu, fiz almoço, almoçamos, limpei cozinha, recolhi roupa do varal e ela acordou. Troquei a fralda, limpei com lencinho estéril do laboratório coloquei coletor, dei almoço, dei mais um litro de suco e água, e adivinhem outra vez??!! COCÔ no coletor!!!!!!!!!!!! Fiquei quase louca!!! Já eram 10 pras 4, hora limite, amanhã é sábado, último dia para entregar as DUAS urinas, porque as guias vencem e é o tempo limite para o exame ficar pronto na quarta feira, dia da consulta e em 3 dias eu não consegui nenhuma!!! E como se fizesse muita diferença, amanhã o laborátório fecha as 11h!!!! E eu não vou poder entregar a urina e não sei como vou fazer. Na verdade, até sei, vou levar só a eco e o exame de sangue no Dr Frauzemar e vou pedir para ele uma nova guia para os exames de urina. Mas aí, esse resultado vou ter que mandar por email para a nefrologista ou para o próprio Dr. Frauzemar. Pelo menos até dia 14 de julho, quando vamos consultar com o outro nefrologista.

Eu queria terminar esse post contando, bem feliz como fui bem sucedida na coleta da urina da Natália para esses exames, mas que nada!!! Frustração. Acho que vou tentar trocar o exame de urina pelo de fezes na próxima vez... aí vou ter êxito!!!

Ahh, como se nada disso bastasse, ainda fui acometida de um TPM de marca maior... o que melhorou muito meu humor a cada troca de coletor, a cada resposta atravessada ou simplesmente resposta mesmo do marido, a cada birra do Pedro.... isso sem contar todo o nervoso e apreensão que sinto a cada 6 meses, quando tenho que levar a Natália fazer todos esses exames outra vez, somados a tal TPM, façam as contas vocês mesmos.....

Me perdoem pelas escatologias do post de hoje, mas achei que essas duas semanas mereciam ser documentadas!!!
Beijos!!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sentindo na pele as diferenças.

Como eu disse ontem, ao criar esse blog, o que me impulsionou a escrevê-lo foi uma conversa com o pediatra do Pedro e da Natália, que me disse que eu deveria compartilhar minha experiência com outras mães.

Quando o Pedro nasceu, assim como a maioria das mães, creio eu, eu sonhava com a amamentação pelo maior período de tempo possível! Durante a gravidez, ficava imaginando, como seria, quantas vezes por dia ele mamaria, que meu leite o sustentaria e que tudo seria perfeito. Mas a realidade não foi bem assim. No primeiro dia no hospital foi tudo ótimo! Ele mamou quantas vezes quis, o tempo que quis, à sua vontade e dormiu o dia todo, sem se importar com as visitas e com as 17 pessoas que estavam nos visitando na mesma hora!! Mas no dia seguinte, começou o "problema": ele começou a chorar. E chorou o dia todo!! E eu e o Rodrigo, sem saber o que fazer! As enfermeiras vinham, queriam levar ele um pouco para o berçário, para eu descansar um pouco mas eu sempre contra, afinal, no dia seguinte eu iria para casa, onde não haveria enfermeira para leva-lo para lugar nenhum e estaríamos por nossa conta e risco. E assim, passei meu segundo dia como mãe, sem saber o que fazer e como agir. Até que veio a noite e as enfermeiras levaram o Pedro de volta para o berçário. Na madrugada, quando vieram me devolver meu filho para mamar, ele estava tão calminho e quieto e elas me contaram que o pediatra de plantão havia mandado que fosse feito o reforço com fórmula e que ele tinha aceitado super bem e tinha se acalmado. Que eu não deveria ficar preocupada porque isso não interferiria na amamentação, que no início era difícil mesmo, que ainda não estava descendo o leite e apenas o colostro e que só o colostro não sustentava ele. Ele mamou tão direitinho daí pra frente, sem mais precisar do reforço. E eu feliz da vida. Fomos para casa, numa quarta feira. Passamos muito bem, sem muita choradeira, com muitas mamadas! Sempre mais! No final de semana, meus seios, já não possuíam bicos! Eu nunca os tive pra falar a verdade, e então, eles viraram feridas puras!! Não tinha mais nem um pedacinho de pele ali. E a cada uma hora, as vezes mais, as vezes menos, lá ia eu chorar de tanta dor, enquanto ele chorava tentando fazer com que dali saisse um pouco mais do alimento que o sustentava. Lembro como se fosse hoje, quando eu ia tomar banho. A água que caía, parecia que dilacerava meus seios. Fiz tudo que me mandaram fazer, todas as receitas de vó e tia que me ensinaram eu fiz, desde tomar banho de sol no seio (muito recomendada, realmente, por vários médicos) até colocar cascas de banana no bico e papel filme!! (um crime, já que ficava ali cozinhando um pouco mais o que restava do bico). Mas enfim, na noite de domingo para segunda, passamos em claro, aos berros, com direito ao Rodrigo ter que sair de madrugada, na farmácia de plantão, para comprar uma esgotadeira para que o Pedro pudesse mamar (mas só para esclarecer, nem por um segundo eu me recusei a dar o peito para ele ou quis a esgotadeira para facilitar a minha vida! é que ele já tinha mamado tantas vezes e eu realmente não tinha certeza se ainda tinha leite. Veja bem, fazia 7 dias que ele havia nascido!) Eu sei que, depois de duas horas sem que ele tentasse mamar, tentando de outras maneiras acalmar aquele choro tão sofrido, fui usar a esgotadeira e consegui retirar míseros 20ml!!! Para mim, uma mulher do meu tamanho (sempre fui grandona!!)!! Foi uma frustração tão grande. Mas foi só a primeira. No dia seguinte, levantei e levei-o ao pediatra, que era o mesmo que já tinha nos acompanhado na maternidade. Quando contei pra ele sobre os 20ml ele olhou pra mim e disse: "Não deu nem pro buraco do dente esses 20ml!!" Parece que estou vendo o rosto dele dizendo isso. E quando ele viu meus seios, quase caiu de costas: "Pare já de dar esse peito desse jeito pra criança. Do jeito que está infeccionado, ele vai acabar tendo uma infecção tão grande de estômago e intestino e que depois vai sobrar para eu correr atrás do prejuízo". Mandou que eu desse fórmula para ele, por 3 dias, na colher, para que ele não acostumasse com outro bico enquanto o meu melhorava. E dito isso, 3 dias de fórmula. Quando chegou na quinta-feira, dia que eu voltaria a dar o peito (que então já estavam novinhos em folha!!) pro Pedro, quem disse que ele quis??? Ficava gritando, se empurrando para trás e nem sequer fechava a boca!! E eu resolvi tentar tirar com a esgotadeira para dar do meu leite para ele e sabe quanto eu consegui tirar depois de 3 dias?? NEM UMA GOTA!!! Agora imaginem uma mulher dando mamadeira para o filho e chorando??? Por pelo menos uns 10 dias, ou mais, foi assim, a cada mamada. Por um bom tempo eu me recusava permitir que outra pessoa além de mim o fizesse. E aquilo foi tão triste para mim! Todos me diziam para não ficar assim, que eu tinha feito minha parte, que essas coisas a gente não pode prever, e vinha uma mãe e me contava sua história e assim foi até que me acostumei com a idéia. E depois, até passei a nem achar mais tão ruim assim, já que na noite de segunda para terça mesmo, ele já começou a dormir a noite toda!! E assim me convenci de que, além da tristeza e frustração, não era tão ruim assim dar fórmula. Com 2 meses ele começou a comer furtas e tomar sucos e com 3 sopinhas. Com quase 5 meses ele já comia de tudo e nunca teve uma colicazinha!!
Maravilha não??!!
Calma, esse história não termina assim!!

Quando resolvi engravidar novamente, uma das minhas preocupações, era com meus seios. Mas como sendo já mãe de "segunda viagem" já havia me informado da possibilidade de usar conchas de amamentação.
E assim foi, a partir dos 6 meses de gestação, passei a fazer uso diário das conchas. Ficava tão feliz ao chegar a noite, no chuveiro e ver aqueles bicos tão grandes!! Sabia que agora daria certo!! E então, exatamente 2 anos e meio depois do nascimento do Pedro, nasceu a Natália. Carregando uma carga de expectativas além do comum e imaginável (isso vai render um próximo post!!). Nasceu, como todos os bebes, com uma fome e tanto! E eu com minhas conchas, que passei a usar cerca de 18h por dia!! E da-lhe mamar e da-lhe não sentir dor, nem ter um esfoladinho sequer. E assim foi, realizando meu sonho de amamentar. Claro que por algumas vezes o medo de ter que parar era grande. Teve uma vez, ainda durante a dieta, que ela não queria dormir de jeito nenhum e só chorava. Estavamos na casa da minha mãe, e eu já estava chorando tanto quanto a Natália, e o Rodrigo (lá vai ele pelas madrugadas da cidade!!) saiu comprar uma mamadeira e um lata de leite. E eu chorando em casa, e ela sem querer mamar mais. E eu achando que tinha acabado, aos 20 e poucos dias de vida, e de novo, todos me dizendo que eu tinha feito minha parte, e que era para eu considerar a possibilidade de entrar com fórmula... mas foi só o susto mesmo. Quando o Rodrigo voltou com a mamadeira e o leite, ela já estava mamando e logo dormiu. Na verdade, essa foi a primeira noite de uma longa sessão "Não quero dormir, por favor não me obrigue, mamãe!" e confesso que essa foi uma sessão muito desgastante!! Mas como todas as outras, já passou e passou correndo (digo isso agora, porque o tempo que durou foi mais do que suficiente!!) E assim seguimos com amamentação exclusiva até os 5 meses de vida da Natália. E foi quando meu leite passou a ser pouco e ela continuava com fome, depois de esgotar os dois peitos. Aí o médico mandou que eu desse reforço após as mamadas. Mas e quem disse que ela quis??? Não tinha nada que fizesse ela tomar, de nenhuma marca. Ela dava um golinho e cuspia tudo!! Tentei dar antes do peito pra ela, quando ainda estava com fome e mesmo assim, nada feito. E a fome foi crescendo e só no peito já não estava mais dando. Assim, ela começou a comer frutas e dois dias depois sopinhas e pouco tempo depois ela já começou a comer arroz, macarrão e até feijão. Sempre comendo com gosto, sem fazer caretinhas pra nada e sem uma dorzinha de barriga!! E nessa, mamar mesmo, ela só aceitava a noite e de madrugada, quando acordava. E assim foi até ela não querer mais nem a noite porque só com o jantar ela já se satisfazia até o dia seguinte. Agora vocês podem imaginar uma mãe que nem assim dormiu direito nas primeiras noites!! Sempre com medo que tivesse acontecido alguma coisa, afinal, dormir a noite toda não era mais um hábito!!! Depois de umas duas semanas, comendo super bem, o médico mandou que eu desse leite de vaca mesmo, integral porque a Natália não estava ingerindo as doses diárias de nutrientes do leite. E adivinhem? Leite de vaca ela gostou!!! Vai entender essas crianças né?

Mas a que conclusões eu cheguei disso tudo?
Bem, aí é que entra o que o médico disse que eu deveria compartilhar com outras mães, as diferenças entre um e outro.

O Pedro, antes de um ano, já tinha tido conjutivite, tinha tomado injeção e usado supositórios anti-térmicos, porque estava com tanta febre e não tinha o que fizesse baixar, já tinhamos corrido de madrugada não sei quantas vezes ao pronto socorro, sempre por causa de febres sem razão, já tinha até coletado sangue para exames. E alergias??!! Qualquer picada, de qualquer inseto, já é suficiente para fazer feridas!! Quando morávamos na chácara, eu tinha vergonha das perninhas dele, porque todos que viam comentavam comigo e parecia que eu era relapsa. Mas não tinha o que fazer além do que eu já fazia. E eu fazia tudo!! Na praia, aqui no Paraná, quem foi sabe o problema das mariposas. Até hoje, depois de mais de um mês que voltamos, ele ainda está com marcas nas pernas e nos braços.Durante os 10 dias que passamos lá, foi a base de anti-alérgico. Não que ele tenha uma saúde fraca, não é isso. Mas foram situações que passamos com ele, muitas, antes dele ter um ano. Ele é super saudável, cresce além do normal. Hoje, ele está com 3 anos e meio, e tem o tamanho de uma criança de 5!!

Já a Natália, está com 10 meses e teve uma unica febrinha de nada, há uns 15 dias, por causa de tanta mudança de temperatura! Ficou o mesmo tempo que o Pedro na praia e não teve nem um sinalzinho de alergia, de picada, de nada!!! E porque tanta diferença assim?

TEMPO DE AMAMENTAÇÃO!!

Sei que fiz pelo Pedro o máximo que eu pude com o que eu sabia. Hoje, já tenho outras informaç
ões que na época eu não tinha, sobre conchas, por exemplo, que acredito, fizeram toda a diferença. Parece um tempo tão pequeno entre uma gravidez e outra, mas em termos de experiência adquirida, é um tempo gigantesco! Ainda tenho tanto a aprender, e se eu fosse ter outro filho, com certeza teria muito mais a acrescentar e assim será em cada fase da vida dos meus pequenos.

Bjos!!