Ontem, a querida Tatiana Passagem da Mulher e Mãe, passou por uma experiência bem triste, como pessoa e como mãe. Eles perderam um amiguinho. Um amiguinho que morava com a família ha pouco mais de um mês e que está fazendo muita falta. E ela, como mãe, teve a difícil tarefa de dar a notícia ao filho. Quem quiser ler sobre a doença e a morte do cãozinho deles e a reação do Victor à notícia, pode ler aqui, aqui e aqui.
Esse caso me lembrou alguns pelos quais já passei, e me inspirou a escrever esse post, em homenagem a todos os meus amiguinhos de 4 patas que já se foram e pelos que estão conosco, nos trazendo alegria e vários aprendizados.
Desde que eu me conheço por gente tenho gatos em casa. E são vários gatos na minha memória. De todas as cores, raças, tamanhos.
Cachorros só tivemos 5. O 1º morreu com 14 anos e minha mãe não quis ficar sem e já arrumou uma cadelinha. E ela é tãoo feinha tadinha, mas é boazinha, isso que importa. Depois que eu casei, nós já tivemos 3 cachorros. Mas não tivemos sorte com nenhum. A Colly, uma vira-latas muito querida e sapeca, já adotamos adulta, morreu atropelada e a Cacau, adotada com pouco mais de 30 dais de vida, virou um monstro de tão grande que ficou (na época moravamos na chácara e tinhamos espaço) morreu com quase um ano, envenenada (nós achamos que como ela entrou no cio, atraiu muitos cachorros da vizinhança, e algum vizinho ficou irritado e colocou veneno para qualquer um que comesse. Ela morreu sofrendo muito!!!). Quando a Cacau morreu, eu estava perto de ganhar a Natália. O Pedro tinha pouco mais de 2 anos e ele amava tanto aquela cachorrinha!!! Ele deitava em cima dela, fazia ela de travesseiro!!! Imaginem se uma criança de 2 anos tem noção de cuidar para não machucar o cachorro!! Claro que não!! Ele puxava ela do jeito que conseguia e ela nunca nem rosnou para ele!! Ela era muito grande, do tamanho de um labrador, e eu sabia que podia confiar nela cegamente. Ela nunca faria nada para ele. Depois que ela morreu, nós não queríamos mais cachorro. Nossa chácara era toda aberta, sem grades nem muros, então era dificil de faze-los ficar em casa. E nós saímos muito, então não tinha mais como mesmo. Quando mudamos de volta para a cidade, o Pedro ganhou no Natal uma beagle da Dinda dele, que chamamos de Maya. Mas ela ficou conosco apenas por 3 meses. Tivemos que doá-la, porque agora não temos muito espaço e ela também cresceu muito e ficou muito destruidora. Mas ela pelo menos está na casa do meu primo, que mora do lado da casa da minha mãe, então as crianças podem brincar com ela sempre que tem vontade.
E tem os gatos. Somos loucos por gatos!!
Não tem quase nem como contar quantos gatos já tive a minha vida toda. Vou falar só dos que tive depois que casei.
Quando eu casei eu tinha o Tobias. Era um gato enorme, branco e murisco. Lindo. Eu tinha ele desde o março de 2000. O Tobias era meu amigo mesmo!! Ele sempre estava no meu quarto, me esperando quando eu chegava da faculdade. Quando eu estava estudando, fazendo trabalhos, ele ficava tentando deitar em cima dos livros e cadernos, para eu dar atenção para ele. Duas coisas que marcaram minha monografia foi o CD do Tribalistas que eu ouvia enquanto escrevia e o Tobias em cima do monitor do computador, dormindo, deixando o rabo escorregar para frente da tela vez ou outra. O Tobias teve uma morte bem sofrida também. Os dentes caninos dele cresceram mais do que a boca e cortaram a gengiva superior. Ele precisou de um cirurgia para serrar os dentes. Mas depois disso, ele teve uma infecção nos cortes da boca que virou uma infecção generalizada e no dia 18 de julho de 2007, ele morreu... O Tobias foi meu gato favorito da minha vida toda.
Depois do Tobias, ganhei o Gaspar, um siamês que morreu atropelado 4 meses depois que eu ganhei ele (ainda não tinha nem terminado de pagar a castração dele...). Aí vieram a Judite e a Mercedes (siamesas também). A Judite está conosco até hoje. Ela é toda elegante e mal humorada. E a Mercedes, quando voltamos a morar na cidade, ela se mudou. Sei que ela está viva porque ela sempre vinha me visitar... ela mudou-se aos poucos.... agora já faz uns 3 meses que ela não aparece... espero que esteja bem.
E no dia do meu aniversário, dia 3 de julho, adotamos mais 2 filhotes. O Jack e o Bill. E eles são tãooo fofos!!!
E fora os gatos que tem na casa da minha mãe!! Outras tantas histórias!!!
As crianças nasceram e crescem na presença desses amiguinhos tão fundamentais. Nós nascemos e crescemos assim também. Passamos por perdas, doloridas demais, com certeza (um dos meus gatos, quando eu era criança, foi morto por um vizinho que atirou, com um estilingue, uma bolinha de gude na cabeça dele e enterrou vivo ainda. E depois contou pra mim e meu irmão!! Cruel!!!), mas nos nossos corações sempre houve e sempre haverá espaço para esses serzinhos tão importantes e capazes de nos dar um amor diferente... para esses amigos, somos mais do que amigos. Quero que meus filhos saibam o que é conviver com eles e respeitá-los. E é lógico que o amor entre eles será mutuo.
Eu adoro animais!!! Quando eu era criança tive uma cachorra até parecida com o Sirius, a Thamy. Ficamos com ela por 12 anos, ela viveu por 14. Nos mudamos de cidade com ela, viajava conosco... mas quando o Vítor nasceu, melhor, qdo ele começou a andar, virou um caos. Ela avançava nele, pra valer, uma vez mordeu minha mãe que entrou no meio pra defender. Sabemos que era ciúme, mas nada do que fizemos resolveu, então demos pra um amigo que tinha uma chácara. Ela ainda viveu mais dois anos lá, tratada como uma rainha...rs
ResponderExcluirDepois de casada tive dois gatos, que não puderam vir conosco pra Sampa porque lá a gente morava num condomínio fechado e eles andam na rua, passeiam, amam ser livres. Aqui moramos numa rua movimentada e os carros passam voando. Seriam atropelados no primeiro dia. Mas ainda penso em ter gatos novamente!
Beijos e obrigada por citar nosso caso!
O Veludo!!!
ResponderExcluirAssim que descobri a gravidez, a 1a coisa que me falaram foi dar os cachorros pois não faria bem rpa mim e principalmente pro bebê. Não segui nenhum conselho de ninguém.Não dei ouvidos, afinal como costumo falar, esses animaizinhos são gente, pessoas mesmo (pelo menos pra mim é assim).
ResponderExcluirE é com eles que minha filha vai nascer, crescer e aprender amá-los da mesma forma que eu e meu marido.
Queria ter mais,assim como vc, mas as minhas 3 já bastam.
Oiii Filha....
ResponderExcluirRealmente são tantas histórias...muitas divertidas e muitas tristes ,mas todas inesquecíveis.
Eu acho que toda a criança tem o direito de descobrir se gosta ou não destes bichinhos fofos e peludos, e os pais devem dar este direito a elas.
Eu fiz isto...e a Ninon sabe que tive bastante trabalho...rsrsrs!
Adoro seus textos... adoro a maneira como escreve... eu sou um clichê ambulante, mas tenho que te dizer... "vc é exemplo da mãe que eu quero ser pro Otto!!!! Beijos!!!
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