segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma jornada quase sem fim...




Quando estava esperando o Pedro, uma das primeiras coisas que me preocupei foi em encontrar um bom pediatra. Não conhecia nenhum. Precisava de uma indicação. Perguntei para meu obstetra e ele me disse que como eu não tinha nenhum ele chamaria para o parto um bom e amigo dele, com consultório.
E assim conheci o primeiro de muitos! Um ótimo pediatra. Segundo minha mãe, muito parecido com o que ela levava nós 3 quando eramos crianças. Ele era um senhor mais velho, meio rude, daqueles que dizem o que tem que dizer para nós, mães desesperadas. A secretária me contou, certa vez, que várias mães saíram chorando do consultório, dizendo que nunca mais voltavam e dali a pouco tempo, estavam de novo marcando consulta, com o "rabo no meio das pernas", porque afinal, ele era muito bom. Não, ele era ótimo, mesmo. Eu mesma ouvi algumas grosserias da parte dele, mas já conhecia a fama e não liguei. O importante era confiar. Parei de levar o Pedro por causa da distância. Eu levava mais de 45 minutos para ir, levava uns 15 minutos no consultório e mais 45 minutos para voltar para casa. E a maioria das consultas era para pesar e medir! Qualquer um poderia fazer isso, certo? ERRADO!!
Assim, passei a levar o Pedro num pediatra perto de casa, "só para pesar e medir" e quando percebi, estava levando para todas as tosses e febres e na verdade, não gostava nunca! Era sempre o mesmo diagnóstico e o mesmo tratamento - bronquite - "ele é a cara do pai e a bronquite da mãe!!" Fácil assim, né?? Mas era cômodo, tão perto de casa...
Fora nas crises no meio da noite, conheci pediatras de todos os tipos: o tipo que manda antibióticos para tudo, o tipo que não quer nem que de um anti-térmico nunca, o tipo que para tudo manda fazer exame de sangue, o tipo que mal olha na nossa cara e o tipo bem legal, na medida certa!! O único defeito era não ter consultório e atender somente na emergência, ou seja, para levar o Pedro teria que ir depois das 22h! Complicado.
Nasceu a Natália e eu ainda levava o Pedro no mesmo pediatra, perto de casa, que diagnosticava bronquite para tudo. Quando ela estava com 5 dias, precisou fazer um exame de sangue e dentre outras análises, uma era de bilirrubinas. Deu muito alta. E ela precisaria ficar internada para fototerapia. Então, para eu não precisar me internar com ela em Curitiba, na maternidade onde ela nasceu e onde o novo pediatra atenderia a gente, liguei para esse, da bronquite, para que ele nos atendesse e internasse a Natália no hospital em Campo Largo mesmo. E ele não quis atender dizendo que ela não era paciente dele e não poderia nem fazer um encaixe pra gente!! Minha nossa, ele me conhecia há quase 2 anos!! Ele soube tudo da minha gravidez. Ele é parente de um parente meu!! E ainda assim, não quis nem saber. Muita raiva!!!! Fui chorando muito para Curitiba, para ficar mais 4 dias no hospital!
Mas há males que vem para o bem. Ali, naquela situação, conheci o atual pediatra dos meus filhos. É claro que ele não é perfeito, mas é o melhor que eu conheci até hoje. Ele é muito concorrido, marquei, no começo de fevereiro, uma consulta para a Natália só para o dia 5 de abril!! E sempre foi assim, consultas marcadas com 2 meses de antecedência. Mas sempre que eu precisei dele, porque a Natália estava muito chorona e eu não sabia o que fazer, porque eu tive rotavírus enquanto estava amamentando, porque ela não se sustentava mais somente com o meu leite, eu liguei pra ele e ele sempre me atendeu. Faz consultas por telefone e sempre resolve. Só levo ela uma vez por mês para pesar e medir e nem me importo mais que é longe de casa. Não é isso que é importante. Até, na verdade, levei a Natália para pesar e medir em outros 2 pediatras, nas férias de verão, e até pensei seriamente em leva-los em um pediatra mais perto, mas não adianta. Gostei do Dr. Frauzemar, confiei nele e sempre corro pro telefone pra tudo e sempre sou bem atendida. E ele também passou a atender o Pedro e adivinhem só: tudo indica que ele nem tem bronquite!!!
A Natália tem também uma outra pediatra, mas isso é uma outra história e terá que ser contada mais tarde...
Uma profissão tão importante, tão difícil de agradar, de satisfazer. Nós, mães, temos um milhão de dúvidas e medos e só esperamos que nossos filhos estejam em boas mãos. Lembro de quando eu era criança, eu gostava tanto do Dr. Leo que achava que era tão fácil ser pediatra e tão gostoso passar com crianças o dia todo, que queria ser pediatra. Só que desisti quando me disseram que eu teria que fazer medicina - nem imaginava que o pediatra era médico!! Pena que não é pra mim... hoje seria tão mais fácil....



Quem quiser endereço e telefone do Dr Frauzemar, manda um recado pra mim que terei prazer em indicar. E se quiserem também os nomes dos outros, em particular também digo quem são, afinal, estamos nessa juntas, né mães??!!

2 comentários:

  1. Realmente a escolha do pediatra é uma das tarefas árduas de nossa vida de mãe.
    Mas é isso aí temos que achar aquele que nos agrada, nos atende em tudo e é claro trate bem nossos filhos!
    A minha é maravilhosa, não a troco por nada, mesmo sendo particular e meu plano só cobre parte do valor da consulta.
    Aqui em São Paulo minha cunhada tb sofreu muito para achar um bom pediatra, mas tb se achou.
    Bjs
    http://elainafurlan.blogspot.com/

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  2. Oii, eu quero os telefones do dr. Frauzemar, por favor
    😊😊

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